O GLOBO - ECONOMIA
As apreensões de mercadorias pela Receita Federal em 2012 bateram recorde e somaram R$ 2,03 bilhões. O valor representa um crescimento de 36,5% em relação a 2011, segundo balanço divulgado ontem pelo Fisco. Os produtos são variados: de canetas a armas. Os veículos foram os produtos com maior peso no total das apreensões - R$ 147,7 milhões -, seguidos por cigarros (R$ 134,5 milhões) e eletroeletrônicos (R$ 117 milhões). Também houve retenção de material de informática, brinquedos, roupas, calçados, medicamentos, bebidas e inseticidas.
Segundo o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Ernani Checcucci, o resultado foi obtido graças ao trabalho do Fisco de combate ao contrabando e descaminho, realizado em parceria com Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas e Inmetro em 2.680 ações.
No comércio exterior, a Receita demorou mais para liberar mercadorias. Segundo o balanço, o tempo médio de despacho aduaneiro subiu de 1,71 para 2,23 dias no caso das importações, e de 0,43 para 0,46 dia no das exportações. A quantidade de cargas desembaraçadas em prazo inferior a 24 horas continua em patamar elevado, de 81,16%. Em 2011, era de 80,57%.
Martha Beck
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