28 de junho de 2011 • 10h07
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Reduzir Normal Aumentar Imprimir A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira uma operação que desarticulou duas quadrilhas acusadas de importar mercadorias de modo irregular e remeter divisas ao exterior ilegalmente. Estima-se que, com o esquema, deixaram de ser recolhidos R$ 1,4 bi em impostos.
Segundo a PF, as duas organizações criminosas têm origem na mesma quadrilha. O grupo usaria 'laranjas' e documentos falsos para constituir empresas que teriam feito operações ilegais de comércio exterior, remetido para fora do País os valores obtidos e ocultado a identidade dos verdadeiros responsáveis. A mercadoria, que entrava no País por diversos portos, era trazida para a cidade de São Paulo e armazenada em depósitos, a partir dos quais era distribuída.
Durante os quatro anos de investigação, verificou-se o envolvimento de dezenas de pessoas jurídicas com capacidade econômico-financeira incompatível com as transações que realizavam.
A Operação Pomar, realizada em conjunto com a Receita Federal, envolve 301 agentes da PF e 136 auditores da Receita em oito Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Alagoas, Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Goiás, além do Distrito Federal. Ao todo, a 2ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária de São Paulo expediu 13 mandados de prisão preventiva, quatro, de temporária, além de 67 mandados de busca e apreensão.
Os acusados serão indiciados e responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de descaminho, sonegação fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
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