quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Brasil e Uruguai debatem integração produtiva

 Representantes do governo uruguaio estiveram hoje no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para a 16ª Reunião da Comissão de Monitoramento do Comércio entre Brasil e Uruguai. Na oportunidade, as autoridades dos dois países discutiram formas de avançar na integração de suas cadeias produtivas.

 

O secretário-executivo adjunto do MDIC, Ricardo Schaefer, que presidia o lado brasileiro, comentou que o governo federal está revendo as suas experiências de integração produtiva para torná-las mais efetivas.

 

"Queremos trazer este assunto para o coração do Ministério, conforme determinação do ministro Fernando Pimentel, para que possamos crescer de forma sustentável, reduzindo os desvios macroeconômicos entre os nossos parceiros sul-americanos e sendo mais competitivos no mercado global", disse.  

 

Do outro lado, as autoridades uruguaias disseram que o país busca investidores no setor empresarial brasileiro. Eles explicaram também que o Uruguai não pretende ser uma ponta-de-lança para que empresas multinacionais vendam os seus produtos para os demais membros do Mercosul e que o país trabalha ainda para que a sua indústria se torne mais produtiva em parceria com as outras economias do bloco. 

 

Durante a reunião, representantes do governo estadual do Rio Grande do Sul informaram que estão trabalhando juntos com o Uruguai e que já identificaram as prioridades para a integração produtiva, focando agora na seleção de setores estratégicos.

 

Intercâmbio Comercial

 

Nos primeiros sete meses de 2011, o Brasil exportou ao Uruguai US$ 1,283 bilhão, o que representou crescimento de 56,3% sobre as vendas do mesmo período de 2010.  Já o Uruguai vendeu para o Brasil, no mesmo período, US$ 937,2 milhões, com crescimento de 16,8% sobre os primeiros sete meses de 2010. Com isto, no período, o Brasil registra superávit de US$ 346,7 milhões.

 

Em 2011, os principais produtos exportados pelo Brasil ao Uruguai foram óleos combustíveis (21,2%), aparelhos transmissores ou receptores e componentes (6,1%), veículos de carga (4,4%) e óleos brutos de petróleo (3,8%). Já as principais aquisições brasileiras no mercado uruguaio, nos primeiros sete meses deste ano, foram trigo em grãos (17,1%), malte inteiro ou partido (9,1%), artigos de plástico para transporte ou para embalagem (8,8%), leite e creme de leite concentrado (7,2%) e borracha misturada não vulcanizada em chapas e folhas (5,6%).

 

MDIC

09.8.2011



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